quinta-feira, 19 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Fotografia
A palavra Fotografia vem do grego φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel") ou γραφη grafê, e significa "desenhar com luz"..[1]
Por definição,[2] fotografia é, essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície sensível.[3] A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos anos. Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da fotografia.
Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia. Os equipamentos, ao mesmo tempo que são oferecidos a preços cada vez menores, disponibilizam ao usuário médio recursos cada vez mais sofisticados, assim como maior qualidade de imagem e facilidade de uso. A simplificação dos processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de imagens proporcionados intrinsecamente pelo ambiente digital, aliada à facilidade de integração com os recursos da informática, como organização em álbuns, incorporação de imagens em documentos e distribuição via Internet, têm ampliado e democratizado o uso da imagem fotográfica nas mais diversas aplicações. A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel têm definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo.
Dessa forma, a fotografia, à medida que se torna uma experiência cada vez mais pessoal, deverá ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos amadores ou profissionais, o já amplo espectro de significado da experiência de se conservar um momento em uma imagem.
Fonte: Wikipédia
Acesso: 17/11/2009
Grafismo Infantil
Grafismo Infantil
Para Vygotsky, o brincar e o desenhar deveriam ser estágios preparatórios ao desenvolvimento de linguagem escrita.
Será que damos a devida atenção a tais atividades?
PIAGET
Para Piaget a criança desenha menos o que vê e mais o que sabe. Ao desenhar ela elabora conceitualmente objetos e eventos. Daí a importância de se estudar o processo de construção do desenho junto ao enunciado verbal que nos é dado pelo indivíduo.
“O desenho é precedido pela garatuja, fase inicial do grafismo. Semelhantemente ao brincar, se caracteriza inicialmente pelo exercício da ação. O desenho passa a ser conceituado como tal a partir do reconhecimento pela criança de um objeto no traçado que realizou. Nessa fase inicial, predomina no desenho a assimilação, isto é, o objeto é modificado em função da significação que lhe é atribuída, de forma semelhante ao que ocorre com o brinquedo simbólico.”
Fonte: Descoberta de um universo: a evolução do desenho infantil, de Thereza Bordoni
Garatuja: na fase sensório motora ( 0 a 2 anos) e parte da pré-operacional (2 a 7 anos). A criança demonstra extremo prazer e a figura humana é inexistente. A cor tem um papel secundário, aparecendo o interesse pelo contraste. Pode ser dividida em:
Características: realismo, objetividade, profundidade,espaço subjetivo, uso consciente da cor.
Na figura humana as características sexuais são exageradas, presença das articulações e proporções.
VYGOTSKY
Duas condições são investigados pelo autor:
Domínio do ato motor - inicialmente, o desenho é o registro do gesto e logo passa a ser o da imagem. Assim a criança percebe que pode representar graficamente um objeto. Indício de que o desenho é precursor da escrita.
Fases do desenho segundo Vygostky: texto do professor Ricardo Japiassu, da Universidade do Estado da Bahia
Outros autores que tratam da temática Desenho Infantil:
Edith Derdyk, 1989
Sueli Ferreira, 2001
Viktor Lowenfeld, 1977
Ana Angélica Albano Moreira, 1984
Analice Dutra Pilar, 1996
Herbert Read,1977
"Antes eu desenhava como Rafael, mas precisei de toda uma existência para aprender a desenhar como as crianças"
Picasso
Interações entre Desenho e Escrita
"O desenho começa como uma escrita, e a escrita como um desenho, depois a criança cria formas de diferenciação e de coordenação entre elas..."
Em uma matéria publicada na Revista Viver Mente e Cérebro - Especial Emília Ferreiro, a autora Analice Pilar mostra o resultado de uma pesquisa sobre o desenho e sua relação com a escrita, além de descrever e discutir as fases do desenho segunto Luquet.
Conceito de erro no desenho para a criança:
"...o erro dizia respeito a um imprevisto no plano do desenho que estava relacionado às deformações, aos borrões ou ao uso inadequado da cor..."
"O erro apareceu, aqui, como um imprevisto no planejamento gráfico ocasionado, segundo as crianças, pela falta de habilidade para criar o desenho..." p.34
A pesquisa:
Objetivo - analisar as possíveis interações entre os processos de desenho e de escrita, tendo por foco as estratégias de representação constuídas pelas crianças.
Amostra - 97 crianças de 6 a 8 anos, da primeira série de escolas públicas de Porto Alegre.
Metodologia -
1 - divisão da amostra em dois grupos: Grupo A, com 57 crianças, com trabalho de desenho e escrita nas aulas. Grupo B, com 40 crianças, com trabalho de escrita.
2 - aplicação de 3 situações de desenho e escrita ao longo do ano.
Resultados e Conclusão -
1 - após se diferenciarem, há uma estreita relação entre os processos de desenho e escrita, com interações entre as construções dos sistemas.
2 - pode haver uma correlação entre desenho e escrita ou uma precedência do desenho sobre a escrita.
3 - há uma linha de evolução comum ao desenho e à escrita.
Sugestão da autora -
"Enfim, é importante o professor de artes visuais, de educação infantil e das séries iniciais compreender os sistemas de desenho e de escrita em seus níveis de construção, a apropriação desses objetos de conhecimento pela criança e algumas interações entre desenho e escrita. Não se trata de etiquetar a criança quanto aos níveis de desenho e escrita, mas de entender a construção dessas linguagens."
O que pode ser observado no Desenho:
A produção gráfica da criança é bastante rica em detalhes que, se bem observados e interpretados, podem ser úteis na mediação da aprendizagem da criança.
Segundo Anabel Guillén, são aspectos observáveis:
Fases do desenvolvimento cognitivo, psicomotor e sócio-afetivo
Percepção visual
Oralidade
Expressão
Reprodução
Criatividade
Traços da Subjetividade
Psicopatologias
Slides: Análise do Desenho Numa Perspectiva Psicopedagógica, da psicopedagoga Anabel Guillén, (o arquivo está em 3 partes).
Textos:
A Complicada Arte de Ver, Rubem Alves
Construção do Conhecimento com a Arte, Rosa Iavelberg
Desenho na Educação Infantil, Suselei Affonso e Adriana Souza
A Representação do Espaço Através do Desenho, Heloisa Padilha
A Casa: cultura e sociedade na expressão do desenho infantil, Sonia Grubits
Livro: (fichamento)
O Desenho Cultivado da Criança, práticas e formação de educadores, Rosa Iavelberg
Atividades:
Desenho e Construção do Conhecimento nas Crianças, Analice Pillar
Plano de aula: 23.09
Link: Portal Cultura Infância